quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Murmuração

“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos” (Hb 3:8-9).

Não é de se admirar quando vemos alguém com uma vida totalmente “perfeita”, com saúde, filhos saudáveis, uma vida estruturada, onde não falta nada, e ainda sim reclamar! O problema é que por mais que tudo esteja bem, o ser humano tem uma miserável tendência de reclamar. Reclama quando chove; quando faz calor; quando o tempo está seco; quando precisa trabalhar; quando não tem trabalho; quando precisa estudar; quando não tem dinheiro para pagar uma faculdade. É sempre assim… Mas hoje, gostaria de dizer que murmuração é um pecado tão horrível diante de Deus, quanto a comida que você mais detesta. 

Por mais normal que pareça, murmurar é feio. Por mais comum, “preciso” que seja, se torna algo chato. Ninguém consegue ficar muito perto da gente quando a única coisa que fazemos é reclamar… A não ser que a outra pessoa esteja reclamando também!
Na Bíblia, temos um vislumbre perfeito do que acontece conosco, quando nos deixamos levar por essa armadilha do diabo: nós simplesmente perdemos a benção.

Deus havia tirado o povo com muitos sinais e prodígios do Egito. Abriu o mar para que os israelitas passassem como se fosse um caminho normal. Venceu os egípcios, seus inimigos. Converteu as águas amargas em doces, para o povo beber. Deu todos os dias da sua peregrinação o maná (pão que vinha do céu). Fez o povo ser guiado por uma coluna de fogo durante a noite, e uma nuvem de glória durante o dia. Derrotou muitos reis para que eles pudessem ocupar a terra deles. E ainda sim, o povo achava motivos para reclamar, desafiar Deus, se rebelar…
Posso dizer que o fim daquelas pessoas foi o que elas plantaram durante o percurso da peregrinação: elas não entraram na terra prometida. Deus fez se levantar uma outra geração para que essa sim, pudesse alcançar a promessa vinda dEle: entrar na terra prometida.

Conosco, queridos, acontece a mesma coisa. Tudo foi sombra do que vivemos no dia de hoje. Para cada um que se chega ao Senhor, Ele prepara bênçãos, promessas e vitórias, mas somente alcançaremos se formos fiéis a Ele. Fiéis até o fim. Confiantes de que tudo o mais Ele fará. Sabendo que se ainda não estamos no lugar que Ele reservou para nós, estamos caminhando em direção à esse caminho.
Os israelitas, esperavam alcançar, uma terra que Deus havia preparado para eles aqui. Nós, mais do que bênçãos terrenas, buscamos uma pátria eterna, inabalável, onde a morte não tem mais lugar, nem mesmo a tristeza e o mal.
Hoje, a começar de mim, exorto vocês, a não porem tudo a perder. Não vamos desagradar ao Senhor, não vamos entristecer o seu coração com murmurações, rebeldias, provações. Vamos caminhar submissos em direção ao que Ele tem preparado para nós. Lembrando que Ele não tarda, jamais tardará!

“Por isso, me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os meus caminhos. Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso” (Hb 3:10-11).

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