quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Namorados!

namoro-crente

Não foi nada pensado, nem planejado. Mas ontem, meu noivo e eu tivemos na verdade mais que uma confirmação de postarmos sobre nosso relacionamento, e sobre como deve ser entre todos os casais.

Ela diz:

Eu cresci com ensinamentos cristãos de minha mãe, pois, desde criança ela priorizou nos contar sobre a Palavra de Deus, nos ensinou a termos prioridades na oração, e viver de acordo com suas leis. Quando ainda somos novas, geralmente, vivemos em um mundo totalmente alheio ao secularismo. Comigo, pelo menos ocorreu assim.
Depois de um tempo, decidimos, meio que, “cortar o cordão umbilical” e vivermos do jeito que achamos certo.
Por isso, vale frisar que ninguém nasce regenerado, convertido, ou salvo. Deus realmente não tem netos. Ele tem filhos, e filhos nascidos de novo, da água e do espírito.
Os ensinamentos que havia aprendido na minha infância, parecem que saíram de cena ao entrar na adolescência.
Na época, eu não tinha muito conhecimento do que realmente se tratava o namoro, em que condições poderíamos nos relacionar, e como de fato deveríamos fazê-lo. Então, com essa onde de “tentar achar a pessoa certa”, aos meus 15 anos de idade, tive meu primeiro namorado. Praticamente, éramos duas crianças brincando de ser adultos. Até aos meus 17 anos, não tinha parado pra pensar, o quanto não faz sentido corrermos atrás de relacionamentos, que não duram muito, não tem nenhum propósito e nenhum significado.
Depois que terminei com meu último namorado, senti realmente que não queria isso para mim. Tentar, tentar, tentar algo e não chegar a lugar nenhum.
Foi então que depois dessa decepção, resolvi entregar completamente minha vida, sem reservas alguma Àquele que tem um caminho infinitamente maior e melhor do que os nossos. Que não nos dá apenas uma solução, mas nos aponta qual caminho seguir! Ele me mostrou que eu não precisava viver assim: com o único propósito de encontrar alguém, talvez ser preenchida emocionalmente. Mostrou que de uma forma ou de outra, Ele é o único que tem o espaço certo para o vazio de nossos corações.

Resumidamente, depois que renunciei totalmente minha vida à Deus, Ele começou me contar e me instruir coisas sobre o meu futuro marido. Algo que eu jamais poderia pensar ou inventar. Ele me dizia coisas tão lindas sobre ele, que me faziam somente sentir vontade de orar por nosso relacionamento, por ele e conhecê-lo. Algo misterioso começou acontecer em minha vida: passei amar meu futuro marido, sem ao menos conhecê-lo. Sentia um desejo profundo de me guardar para ele, e ter total paciência de esperar o momento que Deus nos uniria. Desde então, comecei fazer um presente para entregar na noite do nosso casamento. Isso me motivava a orar por ele, pensar nele, e esperar no Senhor por ele.

Ele diz:

Ao contrário de minha noiva, em minha infância não tive ninguém para me instruir espiritualmente. Fui crescendo e aprendendo tudo por mim mesmo. Creio que de alguma forma, Deus foi me instruindo, sem ao menos perceber. Em minha adolescência, só tinha uma visão do que era a vida. Era uma visão tola, pois, o meu “mundo” era apenas motores de carros, e dedicava todo o meu tempo a isso. Conforme o tempo foi passando, fui vendo que era uma grande bobeira, e principalmente depois que me converti, vi o quanto tempo eu perdi.
Meus relacionamentos na adolescência foram todos passageiros e realmente, sem nenhum significado. Tudo foi impulsionado pelo meu “orgulho masculino”, resumindo, orgulho tolo. Com meus 18 anos, percebi que não fazia sentido se não fosse a mulher preparada para mim, infelizmente, eu não tinha a visão, não tinha planos de casamento, pois achei que jamais iria encontrar a mulher da minha vida. Achei que iria viver solteiro, cheio de graxa e cheirando gasolina.
Não quero que pense que o casamento é o centro de todas coisas. Não. O Centro de tudo é Deus. Deus pode ter planos para você, que necessariamente não inclua o casamento. Mas se você foi chamado para ser um líder de uma casa, um sacerdote de uma família, um homem chamado por Deus, para espelhar aquilo que Jesus fez por Sua noiva, quero que saiba que sua atitude em relação ao relacionamento deve ser totalmente oposta ao mundo. Sua motivação deve ser se separar para Cristo, honrá-Lo com sua vida, e aguardar somente nEle, o tempo certo. O tempo e que Ele trará sua esposa no tempo dEle e do jeito dEle.

Ela diz:

Conheci o meu noivo aos meus 16 anos, mas nunca imaginei que um dia iria me casar com ele. Via-o apenas como um amigo muito especial. Mas nunca passou pela minha mente que ele era aquele de que Deus tanto falava.
Os anos foram passando. Deus continuava me falando sobre ele. Que Ele o amava, que tinha-o formado com Suas próprias mãos. Que eu devia estar atenta e aceitar a vontade dEle. Eu estava na verdade, iludida com outras coisas e não conseguia enxergar de fato que o meu futuro marido estava bem ali, na minha frente, me esperando fielmente. Creio que foi proposital eu não conseguir entender que Deus estava falando dele, pois, o Senhor nos uniu de uma forma totalmente singular, e em uma hora mais do que certa.
Deus já havia preparado tudo, e estava mais que na hora de nos unirmos no compromisso de casarmos e servirmos a Deus para sempre.

Ele diz:

Desde a troca das primeiras palavras, eu percebi que ela era diferente de todas as outras meninas. A partir deste dia, comecei a sentir algo diferente, um sentimento novo para mim. Foi então que vi que eu já a amava, mas achava que era impossível nossa união. Por isso acabei me afastando dela. Mas nunca a esqueci, e meu amor nunca se apagou.
Cinco anos se passaram, e em uma conversa me declarei novamente, sem ao menos ter percebido. Foi quando Deus guiou as minhas palavras e disse coisas que ela esperava ouvir de seu futuro marido!
Decidimos então, orarmos pela nossa união e buscarmos a vontade e a direção de Deus para nossas vidas.
No dia 25 de Dezembro, ela me convidou para um almoço em família que teria na casa de sua avó. Fui para esse encontro com um sentimento no coração e um pensamento de que era impossível ficarmos juntos. Quanto mais tempo ficávamos juntos, mais o meu amor por ela crescia. No final do dia, já estava pensando que viria embora chorando, desiludido, pelo fato de não ter a mulher amada ao meu lado. Depois do almoço, fomos a um lugar mais tranquilo para podermos conversar. A conversa foi totalmente guiada por Deus, nos fazendo sentir que nosso futuro era juntos. Foi quando a pedi em namoro e ali, o que parecia ser impossível, começou. Deus havia tomado as rédeas de nossas vidas e em novembro desse ano, iremos selar nossa união, com a graça de Deus.

Nós dizemos:
Toda vez que nos relacionamos com a pessoa errada, deixamos um pedaço de nós a ela, e roubamos de nossos futuros esposos e esposas aquilo que pertence a eles. Devemos pedir perdão á Deus, por todas as vezes que não valorizamos a pureza que Ele nos oferece, e não respeitamos a nós mesmos. O arrependimento genuíno acontece de um coração verdadeiramente disposto a mudar de atitude, onde se encontra cheio de pesar pelo pecado. Se você tem ou já roubou seu futuro marido, ou esposa, peça a Deus que te mostre as coisas como elas claramente são. Você não pode imaginar a dor que é, saber o quanto roubamos de nosso futuro cônjuge injustamente. Simplesmente pelo fato de não darmos a atenção devida às ordenanças de Deus!

As coisas não param por aí. Quando encontramos a pessoa certa, não pense que todas as coisas que devemos tomar cuidado, saem totalmente de nossa responsabilidade. Muito mais agora, que sabemos que Deus tem um plano de escrever uma história de amor maravilhosa, precisamos tomar o máximo de cuidado para não permitir que o pecado entre em nosso relacionamento, fazendo com que os planos que o Senhor tem para nós, se transforme em perdas e prejuízos por nossa desobediência.
Nós tivemos que renunciar o nosso eu, não permitindo que a empolgação e a paixão desenfreada nos guiasse.

O que mais ouvimos falar nos dias atuais, é que um amor de verdade não existe, um casamento duradouro e com amor é pura ilusão, e que a única solução para os casais que enfrentam crises nos relacionamentos  é o divórcio. Acreditamos que o mundo chegou nesse extremo, porque o ser humano está constantemente se afastando de Deus, procurando viver sem nenhuma responsabilidade e compreensão daquilo que Jesus fez por nós. Isso deve-se a ao fato de que muitas vezes as igrejas tem silenciado sua voz no tocante a pureza nos relacionamentos.
Queremos deixar bem claro algo: relacionar-se sexualmente com seu futuro cônjuge, só porque um dia vocês se casarão, é pecado do mesmo jeito!
Acreditar que você tem domínio sobre o corpo de seu futuro cônjuge, porque você terá domínio quando se casarem, continua sendo um pecado!
A santidade tem se perdido drasticamente nos relacionamentos de pessoas fora e principalmente dentro das igrejas.
Ao contrário do que o mundo prega, o dia dos namorados não é para fazermos coisas irresponsáveis, achando que temos o direito de manchar nossa honra, sujeitando-nos ao pecado. Mas sim, hoje é um dia de repensarmos o que estamos fazendo com nossos irmãos e irmãs em Cristo.
Será que estamos protegendo-os contra a lascívia, sensualidade e adultério, ou estamos nos submetendo ao senhorio de Deus, sujeitando-nos uns aos outros em santidade e em temor?

O modelo do nosso lar, começa no namoro. Se somos o tipo de pessoa que dificilmente renuncia nossa carne, trata nossos futuros cônjuges com egoísmo, achando que o prazer momentâneo de nossa carne é melhor do que o prazer eterno que Deus tem para nós, sua casa está totalmente fundamentava na areia, onde a chuva, tempestade, rios, passam e assolam.

Queremos encorajar a todos os jovens que estão lendo este post a seguir a Palavra de Deus, sabendo que qualquer tipo de renuncia a sua carne, ao seu eu, valerá infinitamente mais do que tudo que você tem pedido ou pensado. E assim, poder desfrutar do melhor que Deus tem para cada um.

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“Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno…”
Deuteronômio 11:26-27.

“Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira”
Cantares 2:7.

“Não adulterarás”
Êxodo 20:14.

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não os seus interesses, e não e exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba…”
1 Coríntios 13:4-8.

“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei” Romanos 13:8.

“Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam ao Senhor”
2 Timóteo 2:22.

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento”
Filipenses 4:8.

Keila & Vinicius

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