quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Operação Nínive–Dia 2

“Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença.”
Jonas 1.2



Tente compreender o problema de Jonas: ele tinha de ir pregar para os inimigos do seu povo. os assírios faziam saques no norte de Israel, onde Jonas vivia. É praticamente certo que eles atacaram sua cidade natal, Gath-hepher. Talvez os assírios tenham matado a mãe e o pai de Jonas. É possível que ele tenha testemunhado soldados violentando suas irmãs. Se esse fosse o caso, nós poderíamos claramente entender por que Jonas odiava tanto ter de cumprir essa missão. Receber a ordem de ir a Nínive seria a mesma coisa que receber a ordem de ir a Bagdá hoje em dia.
Entretanto, Jonas também deve ter ficado feliz ao saber que a maldade de Nínive chamou a atenção de Deus. Ele acreditava que os assírios deveriam ser julgados por sua brutalidade. A solução era: ir até eles e… GANHÁ-LOS para ele!

Você precisa ser divino para fazer amizade com seus inimigos.

Nós não vivemos em um contexto amigável. Certamente eu não vivo isso aqui na Holanda. Todos os dias os noticiários estão cheios de histórias terríveis. Há também por todo o país um sentimentos anticristão e, apesar de existirem muitas igrejas na minha cidade, existem também muitas mesquitas. No fim das tardes de sexta-feira, constantemente ouço no meu escritório o chamado do minarete.
Quando saio para fazer compras na feira de sábado, existem inúmeras famílias muçulmanas no meio da multidão. É possível reconhecê-las facilmente, pela maneira como o homem anda e porque as mulheres usam lenços na cabeça.
O que será que elas pensam dos cristãos? Será que esses muçulmanos têm sido recebidos por nós como um belo sorriso e um “bom dia” vindo do coração?
Recentemente um muçulmano passou em frente à minha casa arrastando sua bicicleta. Eu vi o pneu vazio e o parei, perguntando se podia ajudá-lo. Percebemos que havia furos em um dos pneus; então, enquanto ele arrumava o pneu, eu lhe servi um café.

Se nós não começarmos o processo de criar amizades em nosso contexto, que ainda é relativamente amigável, como o faremos em um contexto hostil?

Créditos: Portas Abertas, Irmão André & Al Janssen

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