terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Operação Nínive–Dia 9!

“Visto que o mar estava cada vez mais agitado, eles lhe perguntaram: ‘O que devemos fazer com você?’ Respondeu ele: ‘Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que esta violenta tempestade caiu sobre vocês.”

Jonas 1.11-12

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Algo tem de acontecer: alguém tem que morrer.
Há um momento em que a paciência de Deus se esgota e, então a “graça” acaba e começa o “julgamento”. Isto se aplica tanto a indivíduos quanto a nações. E ambas as situações são constantemente descritas no Antigo Testamento. Você já prestou atenção nisso?
Quando a paciência de Deus com Jonas termina, o profeta se torna o “preço de resgate”, recebendo o julgamento de Deus “em troca” da vida dos marinheiros.
Para que os marinheiros  pudessem viver, Jonas teria de morrer. Isto estava claro. Então por que Jonas simplesmente não pulou no mar? Será que ele não estava disposto a desistir da sua vida? “Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só” (João 12.24), isto é, não haverá colheita. A não ser que Jonas se jogasse no mar e morresse, não haveria salvação para os marinheiros ou para Nínive.

Jesus disse que, para você salvar a sua vida, é necessário perdê-la, mas Jonas não iria cometer suicídio – esse jamais será nosso chamado. A vida cristã é radicalmente diferente do chamado do islamismo. Nós jamais seremos chamados para nos explodir, levando o máximo possível de vidas junto. Jonas sabia que tinha de morrer, mas não poderia tirar a própria vida. Ao invés disso, ele ofereceu sua vida aos marinheiros e deixou que decidissem o que fazer.

Isto é o que eu chamo de vida sacrificial. Nós temos de oferecer nossas vidas. Fazemos isso ao abdicar dos nossos direitos de tal maneira que outros, que não conhecem a Jesus, possam ter o direito de ouvir as boas novas do evangelho.

Alguns podem até questionar o termo “sacrificial”, mas eu o uso com o mesmo sentido que Paulo, quando o explica em sua carta aos colossenses: “Agora me alegro em meus sofrimentos por vocês, e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em favor do seu corpo que é a igreja” (Colossenses 1.24).

As palavras de Jonas para os marinheiros “joguem-me ao mar”, eram de Deus. Ele ainda era um profeta, portanto, ao dizer que a água iria se acalmar, estava falando a verdade.

A única coisa necessária era que ele morresse.

Créditos: Portas Abertas, Irmão André & Al Jansse

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