segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A idolatria e seus males.


Hoje inicio um estudo de extrema valia sobre a idolatria e seus males. Primeiramente, estarei relatando um pouco da idolatria no Antigo Testamento, e depois entrarei em três tópicos muito importantes: "O fascínio da idolatria", "A natureza real da idolatria" e "A aversão de Deus à idolatria". 
Acho muito importante este estudo de exortação às pessoas de modo geral, e inclusive a nós como Igreja. A idolatria é um deus que as vezes até por ingenuidade dedicamos toda nossa atenção, devoção e prioridade. Inclusive, é importante colocar aqui, que a idolatria não se refere apenas à uma imagem em si, a um artista famoso, ou a um deus propriamente dito, mas que envolve muito mais coisas, como a vaidade exagerada, o apego material excessivo, o amor ao dinheiro, entre outros.
Que este estudo venha abrir os nossos olhos para que entendamos que só Deus é digno de adoração e devoção, e que Ele sim, deve ser nossa prioridade sobre tudo; e que estas palavras venham libertar todo idólatra deste jugo de escravidão que é a idolatria, e que no lugar possamos carregar o jugo de Cristo, porque ele é leve e suave (Mateus 11:30).

1 Sm 12:20-21 "Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao Senhor, mas servi ao Senhor com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são."

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35:1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Ex 32:1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus frequentemente se voltada para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por frequente idolatria em Israel (1 Rs 11:1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA: Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos. (1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas. (2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele. (3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, chuva, etc), prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

Estudo retirado da Bíblia de Estudos Pentecostal, Donald C. Stamps.

*Continuação do estudo em postagens posteriores.

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