“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?
Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram.
Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha.
Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me.
Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá.”
Salmos 27:1-10
Anos atrás, quando ainda estudava na Universidade da California, desenvolvi uma amizade com um colega que havia sofrido uma perda terrível. Seu filho tinha morrido e sua esposa o abandonara por não conseguir lidar com a dor.
Certo dia, enquanto meu amigo e eu caminhávamos pela rua, nos encontramos parados atrás de uma mãe descabelada segurando a mão de um de menininho que estava sujo. Ela estava brava com a criança e caminhava rápido demais, arrastando-a num ritmo que suas perninhas não conseguiam acompanhar.
Chegamos a um cruzamento movimentado onde a criança parou subitamente e sua mão se soltou da mão de sua mãe. E a mãe virou-se, praguejou e continuou caminhando lentamente. O menininho sentou-se no meio-fio e irrompeu em lagrimas.
Sem hesitar por um momento sequer, meu amigo sentou-se ao lado da criança e envolveu o pequeno em seus braços.
A mulher virou-se e, olhando para a criança, começou a praguejar novamente. Meu amigo suspirou e olhou para cima. “Senhora, “disse suavemente, “se você não quer, fico com ele.”
Acontece o mesmo com nosso Pai no céu. Ele também vivenciou uma grande perda e nos ama da mesma maneira afetuosa. Mesmo que nossos amigos e família nos abandonem, nosso Deus jamais o fará.
“Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá.”
Salmos 27:10
Estamos sempre sob o Seu cuidado.
Se Deus se importa com pardais, com certeza se importa conosco.
Fonte: Pão Diário Publicações RBC
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